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Plena Graça: Por uma Reconciliação Universal Bíblica

Muitos, ao reconhecerem que propagamos a verdade da plena graça, da salvação radicalmente inclusiva, dizem então que não cremos que Cristo salve, mas sim todas as religiões.
Se você também tem este pensamento sobre nós, leia este artigo.

Cremos que a única religião que pode salvar é a do amor, ensinada por Jesus. Não há outro salvador, nem outro meio de salvação.

Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” [a não ser em Jesus Cristo].
(Atos 4:12)

Alguém pode questionar : Se só Jesus salva, por que aqueles que não são cristãos têm salvação garantida?
A salvação dada de Deus por meio de Cristo, e só por ele, aos homens, é gratuita, sem mínimo merecimento do homem: A isso chamamos de graça. Na salvação pela graça, o homem não tem nenhum mérito para ser salvo. Nenhuma obra é necessária.
Por nenhuma obra ser necessária, é hipocrisia de muitos creem nisso e não creem que todos são salvos em Cristo. Se não é necessário obras, qualquer humano, sem obras, um dia terá sua vida eterna.

“Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.”
(I Coríntios 15:22)


Segue abaixo 5 das questões mais feitas pelos conhecedores desta proposta doutrinária:

1. Todas Escrituras falam de pessoas perdidas. Como são então, todos salvos?

As Escrituras realmente falam de pessoas perdidas, e uma delas provavelmente é você. Perdido é aquele que ainda não encontrou o caminho da verdade libertadora, e a única verdade realmente libertadora é a da graça a todos os homens. Todos, sem a graça plena, são ímpios, são pecadores, estão condenados e são perdidos. Quando reconhecemos que Cristo é salvador de toda humanidade, não há condenação.
A plena graça nos ensina que Jesus nos garantiu a salvação, salvação dos pecados. Ele nos tornou todos justos. Porém, a salvação da Lei, e da tentativa de justificação por meio de obras ainda não existe para aquele que não crê nisso. Aquele que não crê no evangelho da graça, está perdido e se condenando. Jesus não veio condenar ninguém, quem se condena é o próprio indivíduo quando não aceita a luz que Jesus trouxe, luz da vida a toda carne.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.
E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.”
(João 3:16-19)

  2.   A salvação radical não invalida o amor de deus, descrito em João 3:16?

    Valoriza mais que as demais doutrinas. Para a salvação universal bíblica, Jesus, na cruz, salvou a todos os homens. A graça é mais abundante que o pecado. O amor de deus é incondicional. Sem a obra salvífica de Cristo em sua vida e morte, a salvação universal perde seu real  sentido. A vida de Cristo, sua morte e sua ressurreição demonstram o incondicional amor de Deus a todos os homens.
     Quanto a João 3:16, observe que não é dito que aquele que não crê perece. Jesus deu a certeza aos que creem de que terão a vida eterna, mas não falou se os que não creem perecerão. O texto não diz: “Aquele que não crer perecerá”.

    3.   João 3:16 deixa evidente que existe a possibilidade de perecer. Isso não derruba a ideia de uma inclusão radical na salvação?

     Não. Existem muitas pessoas pessoas que perecem em coisas carnais, e debaixo da doutrina das obras. Uma adúltera, debaixo da lei, é apedrejada até a morte. Uma mesma adúltera, debaixo de obras, é apedrejada por palavras em suas igrejas. Quem perece são os que tentam se justificar por obras, e não os que vivem na fé.

    4.  Todos, até mesmo Hitler poderá ser salvo?

     É a graça de Deus menor que os erros de Hitler? Mas podemos dizer com convicção que, certamente Hitler não será salvo. Quem será salvo, será um novo homem anteriormente assassino. Quem é salvo, Saulo ou Paulo? O amor e poder de Deus é maior que tudo e que todos.

    5.   Qual a razão da pregação do evangelho e da Igreja, visto que todos estão incluídos na salvação?

    A razão é justamente essa: Todos estão incluídos.
    Pregamos o evangelho da graça, a graça plena que salva a todos os homens. Essa pregação é de extrema importância, mais importante que a pregação da salvação limitada. Pregar o falso evangelho da graça prende as pessoas em um grande jugo, nada tem a ver com a verdade que liberta. Pregar o falso evangelho estimula um condenar ao próximo e a si mesmo. Pregar o falso evangelho estimula o ódio, pois o próprio deus desse falso evangelho não ama incondicionalmente.
     Por outro lado, pregar o verdadeiro evangelho da graça liberta as pessoas dos dogmas, ninguém perece, ninguém é condenado, e todos adquirem confiança em deus. Confiança tal, que aceita que Cristo viva por ele e não ele para si próprio.
     A Igreja tem o papel fundamental de organizar essas pregações e promover a koinonía entre os irmãos. A Igreja representa o grupo daqueles que aceitaram a verdade da graça, e foram chamados para se libertar, se salvar, do mundo que impõe dogmas sobre dogmas.



      Diante tudo o que foi escrito, continuamos a pregar que Jesus Cristo é o salvador. A essência da pregação é justamente a salvação incondicional que temos em Cristo. Perdeu-se essa essência, quando os ditos cristãos começaram a seguir os desejos da carne, que só servem para altivez, limitando o número de salvos para o Reino como sendo o de sua denominação. Porém as Escrituras são claras:

Todos louvarão a Deus e a seu Cristo:

“E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.”
(Apocalipse 5:13)

A ira de Deus é temporal:

“Pois a sua ira só dura um instante, mas o seu favor dura a vida toda”
(Salmos 30:5)

Jesus não tirou os pecados só dos que assim creem:

“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
(João 1:29)

Em Jesus, Deus providenciou a reconciliação de todos:

“E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.”
(Colossenses 1:20)

Em Jesus, Deus providenciou a redenção de todos:

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.
O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.”
(I Timóteo 2:5-6)

Todos nossos pecados são aniquilados na cruz (dois milênios atrás) e não em nossa fé:

“…agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.”
(Hebreus 9:26)

Todos estão salvos em Cristo, não só os que creem:

“Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis.”
(I Timóteo 4:10)

“E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.”
(I João 2:2)

Todos são desobedientes, e para todos desobedientes Deus dá misericórdia:

“Porque assim como vós também antigamente fostes desobedientes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia pela desobediência deles,
Assim também estes agora foram desobedientes, para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada.
Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.
Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!
Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro?
Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?
Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.”
(Romanos 11:30-36)


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