Revendo conceitos, combatendo heresias e defendendo a fé original
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Posicionamentos Doutrinários


     Na lista abaixo, descrevemos brevemente algumas posições da Comunidade Cristã em relação à diversos temas doutrinários/teológicos. Confira também as bases de unidade da fé, nesse link, que são as crenças fundamentais para toda Comunidade. Caso algum tema de seu interesse não esteja listado, entre em contato.

  • Jesus
    • Adota-se uma visão unitarista adocionista, sendo assim, a Comunidade Cristã vê Jesus como uma pessoa designada por Deus como Senhor e Cristo, Filho de Deus e sua exata imagem.
  • Salvação
    • Deus proporciona salvação de diversas coisas, a depender do contexto que se menciona. A salvação mais esperada é do sistema atual, onde o ódio parece imperar. Aquele que crê em Jesus tem a plena confiança de que tudo será restaurado, o Reino de Deus será reestabelecido plenamente.
    • O único requisito para salvação é  a fé, que vem pela graça, e ela mesma fará todo processo de santificação e justificação.
  • Culto e sacramento
    • Adotamos visão semelhante aos irmãos quarkers: Rejeitamos qualquer simbolismo como necessidade para vida cristã e cultos exteriores. O que de fato necessitamos, é o amor a Deus e ao próximo, mandamentos semelhantes.
    • Estamos debaixo do batismo de Jesus, não mais de João. O batismo de Jesus é o da boa consciência, o "ser nova criatura", morrer para si e viver para Ele. Batismo nas águas não tem valor salvífico.
    • Quanto à ceia do Senhor, percebe-se que se tornou mero ritual nas igrejas. Não compactuamos com isso. A ceia é uma expressão de amor ao próximo, em grande comunhão e memória do Senhor. Portanto, praticamos a ceia, mas com intuito de fato memorial e não ritualístico.
  • Graça
    • Acreditamos em uma graça irresistível, que faz com que o ser humano busque a Deus, coisa que sem ela é impossível. Essa mesma graça nos ensina a praticar boas obras e negar as más obras. 
  • Pentecostalismo
    • Tão como rejeitamos uma necessidade salvífica cultos exteriores e rituais, também rejeitamos emocionalismos como meio de atestar proximidade com Deus. O cristão tem controle sobre si mesmo, inclusive nos cultos. Paulo nos deixa claro que o agir do Espírito Santo é para edificar a Igreja, não gloriar um ou outro, ou dar destaque a um ou a outro. A ação do Espírito tem propósitos muito bem definidos, e sua presença é atestada pelos bons frutos de mansidão, temperança, autocontrole, bondade, etc., como dito aos gálatas.
  • Neopentecostalismo
    • A confissão positiva tão pregada pelos neopentecostais não tem base escriturística, nem é coerente com o Evangelho. O Evangelho não é voltado à autoafirmação, a transformar o ser humano a partir dos seus bens, a gloriar alguém perante outros homens. O Evangelho é voltado à negação do ego, afirmação do coletivo, transformação a partir do caráter e nos ensina constantemente a nos sujeitar uns aos outros.
    • Deus só faz a vontade dEle, nossa vontade está sujeita à sua vontade.
  • Fundamentalismo
    • A leitura sempre literal e descontextualizada das Escrituras leva a ensinos errados, de homens, e não de Cristo. As Escrituras devem ser entendidas de acordo com seus contextos históricos, sociais e culturais. Trata-se de uma revelação progressiva de Deus, não absoluta. A revelação absoluta está em Cristo, e é a partir dele e para ele que devemos nos atentar acima de qualquer coisa. Se algo contraria o Evangelho de Cristo, certamente não deve ser considerado.
    • O Amor, Deus, é a base, o meio e o fim de todas as coisas.
  • Evangelho Inclusivo
    • Deus, como progressivamente revelado nas Escrituras, sempre foi inclusivo. Sua maior inclusão relatado nas Escrituras foi pregada por Paulo: os gentios eram vistos como impuros pelos judeus, e Deus anunciou que os purificou. 
    • A inclusão de todos se deu na Cruz. Na cruz, Jesus rasgou a cédula que antes separava os povos, a Lei, e fez de todos um. No lugar da lei de Moisés, Cristo nos ordena a amar. Amando, cumprimos tudo que é necessário, e as diferenças não importam nesse processo. A lei agora já não é exclusivista, não é dada por letras em pedras, mas trata-se de mudança de caráter, de um espírito novo em um novo coração.
  • Progressismo
    • Percebemos ao longo da História do povo judeu um Deus libertador. O foco sempre foi livrar seu povo da opressão. Essa opressão não era mística: É opressão social e política.
    • O mesmo Deus ainda hoje espera de seu povo denunciar as opressões, incentivar o progresso humano para glória de Deus, que é Amor.
  • Dogmatismo
    • O Evangelho não é, de forma alguma, dogmático. Não estabelecemos que todas crenças sejam únicas e irrecusáveis em todas eclésias. O que cremos é que, se há algo absoluto, é Deus em Jesus, não nossas opiniões. Se há um dogma, é o Amor. Cremos veemente que o Espírito Santo guia sua Igreja à uma unidade da fé, e isso não é agir humano, é agir de Deus.